Em matéria veiculada na coluna Tendências e Debates da Folha de São Paulo de hoje e reproduzida no portal Vermelho o Ministro Orlando Silva faz um belíssimo balanço do que foi o ano de 2007 para o esporte brasileiro.Um ano de muitas conquistas e avanços ,alguns na estrutura física que permitem-nos sonhar com a copa e os jogos olímpicos no Brasil.
Leia abaixo a íntegra do artigo do ministro:
Orlando Silva Jr: "O ano em que torcemos juntos"
Cinco meses depois da festa, uma pesquisa do Ibope revelou que 81% da população brasileira com mais de 16 anos considerou os Jogos "bem organizados" e 73% avaliaram que os recursos utilizados para promovê-los foram "bem aplicados".
O esforço se refletiu nas arenas esportivas, onde nossos atletas conquistaram o maior número de medalhas nesse certame: 157 no Pan (terceiro no ranking) e 228 no Parapan, valendo a primeira colocação.
Tamanho sucesso nos conferiu não apenas muita experiência, mas a certeza de que somos capazes de assumir eventos esportivos de tal monta, reforçando os argumentos de trazer para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e de disputar, com boas chances, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Ainda no primeiro semestre de 2008, estaremos envolvidos na campanha para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o governo federal começa a preparar o país para a Copa de 2014. Vamos planejar os investimentos, e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento é um excepcional ponto de partida. A registrar um importante detalhe: tudo o que for investido ficará no Brasil. Mas, vamos falar um pouco mais de 2007 – afinal, não apenas os grandes eventos marcaram o ano.
A vigência da Lei de Incentivo ao Esporte marcou uma mudança importante na vida esportiva nacional, ao permitir investimentos em eventos esportivos equivalentes a 1% do Imposto de Renda devido por pessoas jurídicas e 6% do que é devido por pessoas físicas. Até dezembro, o Ministério do Esporte recebeu 617 projetos, dos quais 32 estão autorizados a captar R$ 84.068.140,24. Com tais recursos será possível realizar competições cada vez melhores, incentivar nossa juventude à prática esportiva e formar novos atletas.
Também em 2007, a Timemania saiu do papel. Antigo anseio do mundo do futebol, nessa etapa inicial, ela recebeu grande adesão dos clubes, uma vez que promove o saneamento financeiro por meio de um acerto fiscal que lhes permite adotar medidas modernas de gestão e financiamento.
O ano de 2007 trouxe ainda bons resultados aos programas sociais do ministério. Um dos destaques é o Segundo Tempo, que atende crianças e jovens do ensino fundamental e médio de escolas públicas oferecendo atividades esportivas, além de reforço escolar e alimentar no contraturno das aulas. A meta é colaborar para a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde e o desenvolvimento intelectual e humano, além de assegurar o exercício da cidadania. Em 2007, foram destinados ao Segundo Tempo R$ 112,8 milhões.
O esporte como lazer também fez parte de nossas preocupações. Em 2007, cerca de 2 milhões de cidadãos de diversas faixas etárias se beneficiaram do Programa Esporte e Lazer na Cidade, distribuído em 618 núcleos de 400 municípios.
Outros programas relevantes – entre eles, citamos o Pintando a Liberdade e o Pintando a Cidadania, que levam uma alternativa profissionalizante a detentos e jovens em situação de risco social por meio da produção de materiais esportivos – também foram beneficiados.
Nunca é demais falar das vantagens do Bolsa-Atleta, que assegura renda fixa àqueles que não têm patrocínio, mas apresentam bom desempenho em provas nacionais e internacionais. Dar ao esportista tranqüilidade para treinar e dedicar-se ao seu aperfeiçoamento é o grande objetivo do programa, cujo mérito foi reconhecido pelo presidente da República ao ampliar seus recursos em R$ 13,2 milhões, beneficiando mais 1.141 atletas.
Em 2007 o programa contou com um total de R$ 26,4 milhões de investimentos, atingindo 2.172 atletas, sendo 25% paraatletas. O resultado é o que se viu no Pan e no Parapan: 103 bolsistas de várias modalidades subiram ao pódio.
Finalmente, porém não menos importante, foram os investimentos em praças esportivas: em 2007, o Ministério do Esporte autorizou a Caixa Econômica Federal a contratar 1.478 obras de infra-estrutura para construção ou reforma de ginásios, quadras e estádios. O que poderia ser apenas motivo de orgulho não nos basta. Ao contrário, serve como um grande incentivo. Em 2008, trabalharemos em dobro para manter o brilho nos olhos de cada torcedor brasileiro.
O esforço se refletiu nas arenas esportivas, onde nossos atletas conquistaram o maior número de medalhas nesse certame: 157 no Pan (terceiro no ranking) e 228 no Parapan, valendo a primeira colocação.
Tamanho sucesso nos conferiu não apenas muita experiência, mas a certeza de que somos capazes de assumir eventos esportivos de tal monta, reforçando os argumentos de trazer para o Brasil a Copa do Mundo de 2014 e de disputar, com boas chances, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
Ainda no primeiro semestre de 2008, estaremos envolvidos na campanha para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Ao mesmo tempo, o governo federal começa a preparar o país para a Copa de 2014. Vamos planejar os investimentos, e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento é um excepcional ponto de partida. A registrar um importante detalhe: tudo o que for investido ficará no Brasil. Mas, vamos falar um pouco mais de 2007 – afinal, não apenas os grandes eventos marcaram o ano.
A vigência da Lei de Incentivo ao Esporte marcou uma mudança importante na vida esportiva nacional, ao permitir investimentos em eventos esportivos equivalentes a 1% do Imposto de Renda devido por pessoas jurídicas e 6% do que é devido por pessoas físicas. Até dezembro, o Ministério do Esporte recebeu 617 projetos, dos quais 32 estão autorizados a captar R$ 84.068.140,24. Com tais recursos será possível realizar competições cada vez melhores, incentivar nossa juventude à prática esportiva e formar novos atletas.
Também em 2007, a Timemania saiu do papel. Antigo anseio do mundo do futebol, nessa etapa inicial, ela recebeu grande adesão dos clubes, uma vez que promove o saneamento financeiro por meio de um acerto fiscal que lhes permite adotar medidas modernas de gestão e financiamento.
O ano de 2007 trouxe ainda bons resultados aos programas sociais do ministério. Um dos destaques é o Segundo Tempo, que atende crianças e jovens do ensino fundamental e médio de escolas públicas oferecendo atividades esportivas, além de reforço escolar e alimentar no contraturno das aulas. A meta é colaborar para a inclusão social, o bem-estar físico, a promoção da saúde e o desenvolvimento intelectual e humano, além de assegurar o exercício da cidadania. Em 2007, foram destinados ao Segundo Tempo R$ 112,8 milhões.
O esporte como lazer também fez parte de nossas preocupações. Em 2007, cerca de 2 milhões de cidadãos de diversas faixas etárias se beneficiaram do Programa Esporte e Lazer na Cidade, distribuído em 618 núcleos de 400 municípios.
Outros programas relevantes – entre eles, citamos o Pintando a Liberdade e o Pintando a Cidadania, que levam uma alternativa profissionalizante a detentos e jovens em situação de risco social por meio da produção de materiais esportivos – também foram beneficiados.
Nunca é demais falar das vantagens do Bolsa-Atleta, que assegura renda fixa àqueles que não têm patrocínio, mas apresentam bom desempenho em provas nacionais e internacionais. Dar ao esportista tranqüilidade para treinar e dedicar-se ao seu aperfeiçoamento é o grande objetivo do programa, cujo mérito foi reconhecido pelo presidente da República ao ampliar seus recursos em R$ 13,2 milhões, beneficiando mais 1.141 atletas.
Em 2007 o programa contou com um total de R$ 26,4 milhões de investimentos, atingindo 2.172 atletas, sendo 25% paraatletas. O resultado é o que se viu no Pan e no Parapan: 103 bolsistas de várias modalidades subiram ao pódio.
Finalmente, porém não menos importante, foram os investimentos em praças esportivas: em 2007, o Ministério do Esporte autorizou a Caixa Econômica Federal a contratar 1.478 obras de infra-estrutura para construção ou reforma de ginásios, quadras e estádios. O que poderia ser apenas motivo de orgulho não nos basta. Ao contrário, serve como um grande incentivo. Em 2008, trabalharemos em dobro para manter o brilho nos olhos de cada torcedor brasileiro.
Orlando Silva Jr. é ministro do Esporte
Texto originalmente publicado na edição deste domingo (13/1) da Folha de S.Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário