sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Fetaep se filia à CTB
A votação aconteceu depois de um debate sobre a CTB com a presença do coordenador estadual da Central, José Agnaldo Pereira, do Sintrafucarb (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Fumo do Paraná e nas Indústrias de Cacau, Doces, Bebidas em Pó e Preparados Sólidos para Refresco do Município de Curitiba) e Zenir Teixeira, da Fetiep (Federação dos Trabalhadores na Indústria do Paraná). “A principal característica da CTB é a aliança do urbano com o rural”, afirmou Zenir.
Durante o congresso de Fundação da CTB, realizado em dezembro de 2007, em Belo Horizonte, foram eleitos os 71 líderes sindicais que compõem a primeira direção da CTB. Vários cargos importantes são ocupados por representantes do Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais ( MSTTR), entre eles, o de titular do Conselho Fiscal, pelo presidente da Fetaep, Ademir Mueller.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fetaep
Começou a Conferência de Meio Ambiente em Jaboatão e Recife.
Com o auditório da Faculdade Guararapes lotado,ontem(28) ocorreu a abertura do evento na cidade de Jaboatão dos Guararapes, hoje prossegue o credenciamento e os debates que culminarão amanhã com as eleições de 6 delegados a conferência estadual.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Vermelho sobe e já é o segundo na disputa pelo iBEST.
A disputa segue e solicitamos mais uma vez os votos dos amigos e amigas.Para acessar o sítio do Prêmio iBEST ou se cadastrar é só acessar o post abaixo que trata do assunto.
Renildo Calheiros assume liderança do Bloco de Esquerda
O deputado Renildo Calheiros (PCdoB-PE) é o novo líder do Bloco de Esquerda, formado pelo PCdoB, PSB, PDT, PMN e PRB. O anúncio foi feito pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP), na noite desta terça-feira (26) durante votação da matéria sobre a criação da TV Pública. Paulinho, que até então ocupava o cargo, informou que "a partir desta data, o Líder do Bloco de Esquerda da Câmara dos Deputados é o nobre deputado Renildo Calheiros".
Os novos líderes das Bancadas que formam Bloco de Esquerda, também apresentados durante a sessão plenária são: Márcio França (PSB); Vieira da Cunha (PDT), Jô Moraes (PCdoB), Fábio Faria (PMN) e Leo Vivas (representante PRB). Com 77 deputados, o Bloco de Esquerda é a terceira maior bancada da Casa.
O novo líder, Renildo Calheiros, está otimista com a ação coordenada do Bloco e destaca que "a união desses Partidos é mais ambiciosa do que constituir um bloco parlamentar, ela também implica em prioridade na constituição de coligações nas eleições municipais deste ano", afirmou.
Cumprimentos
O novo líder do Bloco foi quem desencadeou a "onda de apresentações", como disse o deputado Paulinho da Força, ao comunicar que, em reunião recente, a bancada do PCdoB, por unanimidade resolveu conduzir a Liderança do PCdoB a deputada Jô Moraes. Renildo acrescentou à apresentação palavras elogiosas à colega: "Ex-deputada estadual em Minas Gerais, ex-vereadora da cidade de Belo Horizonte, Sua Excelência (Jô Moraes) vai emprestar todo o seu talento, a sua combatividade, sua disposição de luta a nossa bancada e a esta Casa".
Jô Moraes também recebeu elogios do presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP, que cumprimentou a nova líder do PCdoB, dizendo que "é bem-vinda uma mulher mais uma vez ocupar uma das lideranças aqui das várias bancadas", estendendo os cumprimentos ao deputado Renildo Calheiros "pelo trabalho que desenvolveu à frente da bancada, e agora como líder do Bloco acredito que vai repetir com o talento usual o êxito no exercício da liderança".
Fonte: http://www.vermelho.org.br/
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Prêmio iBest: percentual do Vermelho triplica em um mês
Ao avanço do portal da esquerda bem informada, contrapõe-se a "queda livre" do anticomunista Mídia Sem Máscara. Atual campeão do iBest, o site ultradireitista despencou da liderança em janeiro, com 29% dos votos, obtendo agora 14%. Com essa reviravolta, Vermelho e Mídia sem Máscara estão empatados na 3ª colocação. O site Conversa Afiada, capitaneado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, é o líder da categoria com 18% dos eleitores do prêmio. Já o site do PT vem logo a seguir, com 15%.
Os resultados de fevereiro, comparados aos números do mês anterior, revelam uma ascensão notável das páginas progressistas. Na categoria Blogs / Política, por exemplo, o site Luis Nassif Online superou o blog reacionário de Reinaldo Azevedo.
As mudanças na votação popular indicam o prestígio do Prêmio iBest, que voltou em 2008 após um ano de "recesso" e reformulações. Em todas as edições de que participou, o Vermelho sempre ficou nas dez primeiras colocações. Seus melhores anos foram 2003 (terceiro lugar) e 2004 (campeão).
Como votar
Para votar no iBest, o internauta precisa antes se cadastrar. Após fazer o cadastro, o iBest enviará para o e-mail da pessoa uma mensagem de confirmação do cadastro. Ao confirmar, o internauta receberá, então, uma nova mensagem com a senha que o habilita para a votação.
A votação popular escolherá até 9 de maio, em fase única, os melhores sites em dez categorias. Cada internauta poderá votar em quantos sites quiser dentro da categoria, porém apenas uma única vez em cada candidato.
Vale reiterar que o Vermelho participa como site da categoria Cidadania e, dentro dela, na subcategoria Política. Além de votar, é importante que nossos apoiadores utilizem o e-mail, o Orkut e os meios que puderem para pedir aos conhecidos que também votem.
Àqueles que quiserem se engajar na campanha do Vermelho, e também ajudar a diminuir a votação dos sites direitistas, recomendamos que votem no Vermelho e também em páginas amigas, como o site do PT, Caros Amigos e Conversa Afiada, só para citar os que estão com mais chances na disputa. Dessa forma, o percentual de votos dos sites de direita tende a diminuir.
Em ano de eleições municipais, nada melhor que uma campanha antecipada na internet para irmos afinando a disputa de idéias com os adversários da direita.
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Capoeiristas de Jaboatão se organizam.
Domingo(24/02) fui ver uma roda de capoeira do mestre João Mulatinho , intercalando os mais diversos ritmos da música brasileira , em particular a pernambucana, a apresentação foi empolgante.Nos foi explicado que os capoeiristas vem visitando as rodas uns dos outros e buscando seu espaço em Jaboatão, já que a prefeitura não oferece nehuma política pública que contemple tal atividade como cultura ou como esporte.Se fizeram presentes capoeiristas que treinam com os mestres Corisco , Guilherme e outros, o evento contou com mais de 70 pessoas.Após a capoeira João abriu espaço para uma mesa de debate formada por Raimundo Bodé e por mim,ambos do Comitê Municipal do PCdoB ,ressaltamos a necessidade de manter contatos entre políticas públicas e as mais diversas manifestações de nossa cidade , estas pipocam por todo seu território mas não se articulam , não existe um cadastro dos artistas e desportistas de Jaboatão , algo que precisa ser mudado numa nova gestão.
Os capoeiristas se encontram novamente no dia 28 de fevereiro na UNICAP comemorando os 25 anos do grupo de capoeira daquela universidade.
Sindicato dos Professores de Arcoverde deixa CUT e ingressa na CTB
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Raúl Castro é o novo presidente de Cuba.
Em seu primeiro discurso como presidente, Raúl disse que é ''necessário, desde já, assegurar a continuidade da revolução'', e lembrou a importância do irmão. ''Fidel é insubstituível'', disse.
Ele pediu ao Parlamento permissão para consultar Fidel em questões de ''transcendência política''.
''O país terá como prioridade satisfazer necessidades básicas da população, tanto materiais quanto espirituais'', disse Raúl.
Um bom administrador
Aos 76 anos, Raúl era interino na Presidência desde 31 de julho de 2006, quando Fidel se afastou por causa de uma cirurgia intestinal, conseqüência de uma doença não-revelada.
Ele é também o ministro da Defesa mais duradouro do mundo. Ele comanda as Forças Armadas cubanas desde a revolução liderada por Fidel, vitoriosa no primeiro dia de 1959.
Foi o braço direito de Fidel desde o início da luta armada, no ataque de 26 de julho de 1953 ao quartel Moncada (Santiago de Cuba) e posteriormente na guerrilha da Sierra Maestra.
Conhecido como bom administrador, mais pragmático que Fidel, Raúl supervisionou a redução do Exército a 60 mil homens, o que representa apenas 20% do tamanho que tinha antes do colapso da União Soviética. Ele adotou critérios capitalistas de negócios para tornar as Forças Armadas Revolucionárias auto-suficientes, com importante participação nos setores mais dinâmicos da economia, como o turismo.
Com a renúncia de Fidel Castro, seu irmão Raúl finalmente terá força política para guiar Cuba rumo a uma maior abertura econômica, segundo a análise do norte-americano Brian Latell, que durante três décadas foi o principal nome da CIA (a agência de inteligência dos EUA) para as relações com a ilha. Para o especialista, mesmo afastado do poder há mais de um ano por problemas de saúde, o comandante da revolução continuava a retardar reformas para diminuir o controle do Estado sobre a economia.
Alarcón é reeleito presidente do Parlamento
Ricardo Alarcón de Quesada e Jaime Crombet Hernández-Vaquero foram ratificados como presidente e vice-presidente, respectivamente, da Assembléia Nacional, enquanto Miriam Brito foi eleita secretária do órgão legislativo durante a sessão constitutiva nesta manhã de domingo, em Havana.
Com a assinatura do juramento dos 614 deputados à Assembléia Nacional do Poder Popular da República de Cuba, foi constituída em Havana a 7ª Legislatura do legislativo.
A sessão inaugural foi conduzida pela presidente da Comissão Eleitoral Nacional, María Esther Reus, acompanhada por Alina Barreiro e Tomás Amarán, vice-presidenta e secretário do órgão, respectivamente.
María Esther Reus informou que a composição dos deputados é de 175 vinculados à produção e os serviços, operários, camponeses e cooperativistas, educadores e trabalhadores pertencentes à saúde pública.
Do total, 348 são homens e 266 mulheres. A idade média é de 49 anos, mas entre seus membros 131 têm entre 18 e 40 anos e 56% deles nasceram depois do triunfo da Revolução. Negros e mestiços constituem 35,67%, enquanto os deputados brancos são 64,33%.
A seguir, os principais fatos sobre Raúl Castro.
* Aos 76 anos, é o ministro da Defesa mais duradouro do mundo. Comanda as Forças Armadas locais desde a revolução liderada por seu irmão, vitoriosa no primeiro dia de 1959.
* Foi o braço direito do irmão Fidel Castro desde o início da luta armada, no ataque de 26 de julho de 1953 ao quartel Moncada (Santiago de Cuba) e posteriormente na guerrilha da Sierra Maestra.
* Sob sua liderança, as Forças Armadas Revolucionárias (FAR) se transformaram no Exército mais formidável do Terceiro Mundo, com experiência de combate na África, onde derrotaram em 1987 a guerrilha direitista apoiada pela África do Sul em Angola.
* Conhecido como bom administrador, Raúl supervisionou a redução do Exército a 60 mil homens, o que representa apenas 20 por cento do tamanho que tinha antes do colapso da União Soviética, que mergulhou Cuba numa grave crise econômica. Adotou critérios capitalistas de negócios para tornar as FAR auto-suficientes, com importante participação nos setores mais dinâmicos da economia, como o turismo.
* Raúl Castro se tornou presidente interino em 31 de julho de 2006, quando seu irmão se afastou do poder por causa de uma cirurgia intestinal, consequência de uma doença não-revelada. Fidel desde então só aparece em vídeos e fotos.
* Líder militar discreto, Raúl é o segundo-secretário do Partido Comunista desde sua fundação, em 1965.
* Sua filha Mariela é sexóloga, defende os direitos das minorias sexuais e promove leis em favor dos transexuais e do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Comunista Christofias é eleito novo presidente do Chipre
Christofias conseguiu no segundo turno o apoio do Partido Democrático (Diko), liderado pelo Presidente cessante, Tassos Papadopoulos, tornando-se o primeiro comunista a presidir a um dos 27 Estados-membros da União Européia (UE).
Assim que foram conhecidos os resultados, os apoiadores de Akel saíram às ruas de Nicósia para festejar a vitória do candidato comunista. As buzinas dos automóveis serviram de banda sonora aos festejos, concentrados junto à sede do Akel, com muitos dos partidários do novo Presidente a empunharem bandeiras onde se lia: “Por uma sociedade mais justa”.
Aos 61 anos, Christofias torna-se o sexto Presidente da República de Chipre – antiga colônia britânica que se tornou independente em 1960 – sucedendo a Tassos Papadopoulos, afastado da corrida no primeiro turno das eleições, realizado na semana passada.
Espera-se agora um reinício das negociações com a entidade cipriota-turca que controla o Norte da ilha desde a invasão do Exército da Turquia, em 1974, em reação a um golpe de Estado promovido por ultranacionalistas cipriotas-gregos.
Impasse
Os conflitos no Chipre dificultam os esforços do país para melhorar as relações com a Grécia e a Turquia, dois países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
As negociações do governo turco com a UE encontram-se em parte paralisadas devido ao impasse em torno do Chipre. Uma nova análise do processo será realizada em 2009.
Os contatos do governo cipriota com a liderança turca da ilha congelaram-se durante o governo do presidente Papadopoulos, que tinha rejeitado em 2004 os planos de reunificação elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A inesperada eliminação de Papadopoulos da eleição ainda no primeiro turno, no dia 17 de fevereiro, alimentou esperanças de que o impasse fosse superado.
Unidade
A República Turca do Chipre do Norte (RTCN) é apenas reconhecida por Ancara, não fazendo parte da União Européia, uma vez que o plano da ONU para o fim da divisão da ilha foi rejeitado pelos cipriotas-gregos num referendo realizado em 2004, em vésperas da adesão.
"Amanhã é um novo dia e teremos diante de nós numerosas dificuldades ", afirmou o Presidente eleito. "Teremos que reunir forças para conseguir a reunificação da nossa pátria", sublinhou.
“Quero enviar uma mensagem de amizade aos cipriotas-turcos, a mensagem de que temos pela frente um combate comum para reunificar a nossa pátria para que consigamos gerir os nossos assuntos sem intervenção estrangeira”, declarou Christofias, na manhã deste domingo (23), depois de votar.
O adversário conservador derrotado por Christofias é o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros do país.
Apoio
"Felicitei Christofias e garanti-lhe que estarei a seu lado nos esforços para solucionar o problema cipriota", afirmou Kasoulides, que obteve 33,51% dos votos no primeiro turno.
"Foi uma campanha difícil (...). Abordamos questões que até ao momento não tinham sido discutidas", frisou.
Kasoulides, apoiado pelo principal partido de direita (Disy), e que contou com o apoio da poderosa Igreja Ortodoxa do Chipre, insistiu durante a campanha na sua experiência de deputado europeu e as boas relações que mantém com as capitais européias.
"Deixo, ao sair, um país democrático no centro da Europa, mais forte que nunca", afirmou Papadopoulos na despedida da presidência do país.
O mandato do veterano da política cipriota foi marcado pela entrada da ilha na União Européia, em Maio de 2004, e pela adoção do euro em 1º de Janeiro passado.
Um total de 516 mil eleitores votaram entre as 7h e às 17h (horário local) nas 1.159 assembléias de voto da ilha.
Juno merece concorrer ao Oscar.
Há um equillíbrio entre o bom humor , o realismo e o raciocínio típico da idade , assistir o filme renova esperanças e mostra que é possível ser descolada , inteligente e determinada, mesmo sendo ainda adolescente.
A reação da família , a busca por pais adotivos e a brilhante conclusão que Juno chega ao final fazem o filme merecedor da disputa ao Oscar de Melhor Filme 2008 .
A interpretação de Juno por Ellen Page é uma atração a parte.Funciona perfeitamente e se encaixa na narrativa como uma luva , sua expressão ao parir , seu comportamento adolescente e tudo mais são brilhantes.Não é a toa que a menina foi indicada na categoria Melhor Atriz do Oscar 2008.
Assista , vale a pena.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
Novo Blog adicionado: Clarence Santos - bom gosto e opiniões centradas
Gostoso de ler , amplo no conteúdo ,passeia pela música,pela vida sua e de outros e nos conduz num fio de narração digno de ser seguido.
Visite também: www.clarencesantos.blogspot.com
Por que Obama ganha entre a juventude?
Sadismo no 'Big Brother' põe saúde de participantes em risco
Por Sérgio Ripardo, na Folha Online
Diante do clima de tédio que se instalou nas últimas semanas, Boninho, diretor do programa, desconta sua irritação transformando a casa em um inferno. A produção cria diversas tarefas a serem cumpridas pelos participantes ao longo do dia. O reality show parece disposto a colocar até a integridade física dos participantes sob risco. Foi o que mostrou o desmaio de Juliana. Qual será o próximo passo? Afogá-los na piscina? Ou atirar ovos neles, como Boninho já confessou, em um vídeo, já ter feito com prostitutas na rua?!
No começo do programa, a professora de inglês Thatiana tomou um porre durante uma festa e levou vários tombos, chegando a sangrar a perna. Rir da desgraça alheia é um artifício antigo da comédia pastelão. Mas só conseguimos rir porque temos a certeza de que a vítima vai continuar viva. No caso do Big Brother, até onde vai o limite da responsabilidade da emissora?
É só olhar para as diversas ocorrências policiais envolvendo ex-BBBs. Eles ficam famosos do dia para a noite, saem da casa dando autógrafos, posando para revistas, dando diversas entrevistas. De repente, voltam ao anonimato, são substituídos por uma nova safra de ''brothers'' e ''sisters''. Não é à toa que alguns acabam se envolvendo em brigas, alcoolismo, consumo de drogas, egolatria, depressão ou um desespero para se manter sob os holofotes.
É raro encontrar uma reação institucional aos abusos cometidos pelo reality show. O discurso comum é a conivência, inclusive de boa parte da mídia. Quem ousa questionar os métodos da Globo? Na última quarta-feira (20), os vereadores de Porto Alegre (RS) aprovaram uma moção de protesto contra a emissora ''por fazer apologia ao uso de bebidas alcoólicas por meio do Big Brother''.
A vereadora Maristela Maffei (PCdoB), autora do requerimento, sustentou que ''em um contexto nacional onde existem diversas campanhas contra o consumo abusivo de álcool, é inadmissível que um meio de comunicação poderoso incentive esta prática como algo natural''.
Questionada na época pela Folha Online, a Globo orientou o repórter a procurar o Ministério da Justiça, que cumpre apenas a praxe de registrar queixas de telespectadores incomodados com o conteúdo exibido. No ministério, a assessoria se mostrou surpresa com a solicitação dos dados pela reportagem e ainda indagou o motivo de se publicar a existência de reclamações contra o programa.
Diante do desmaio de Juliana na ''cabine assassina'' de Boninho, não custa nada alertar: por favor, crianças, não coloque o gatinho nem o cachorro nem o papagaio da família dentro do microondas.
FONTE: www.vermelho.org.br
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Filha de Che Guevara afirma que "não haverá mudanças em Cuba. O povo já elegeu o socialismo"
Quando questionada sobre a existência de uma ditadura em Cuba, Aleida respondeu que não se pode falar de ditadura quando há liberdade de pensamento, quando há cultura que te permite ser livre. Afirmou que um povo só é livre quando é culto.
Aleida está em Madrid lançando o"Evocación", livro escrito por sua mãe, a segunda esposa do Che. A entrevista, em espanhol, pode ser lida no 20 Minutos( www.20minutos.es/noticia/352011/0/cuba/cambios/pueblo/).
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
As cinco melhores frases de Paulo Francis(1930-97)
Vem aí a 1ª Conferência Municipal do Meio Ambiente
As inscrições podem ser feitas até amanhã(21/02) nos telefones 34626248/34769911 ramal 27.A UNEGRO , UBM e a ONG Renascer participam da comissão organizadora do evento.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Comunista disputará segundo turno da eleição presidencial do Chipre
Fidel anuncia que não buscará reeleição.
''Continuarei escrevendo sob o título das Reflexões do companheiro Fidel. Será uma arma a mais, no arsenal com que se poderá contar. Talvez minha voz seja escutada. Serei cuidadoso'', afirma ainda o líder da Revolução Cubana, na mensagem divulgada hoje. Veja o texto na íntegra, divulgado pela agência cubana Prensa Latina:
''Queridos compatriotas:
Prometi na sexta-feira passada, 15 de fevereiro, que na próxima Reflexão abordaria um tema do interesse de muitos compatriotas. Esta Reflexão adquire a forma de uma mensagem.
Chegou o momento de candidatar e eleger o Conselho de Estado (órgão executivo cubano), seu presidente, vice-presidente e secretário..
Desempenhei o honroso cargo de presidente ao longo de muitos anos. Em 15 de fevereiro de 1976 aprovou-se a Constituição Socialista, pelo voto livre, direto e secreto de mais de 95% dos cidadãos com direito a voto. A primeira Assembléia Nacional constituiu-se em 2 de dezembro daquele ano e elegeu o Conselho de Estado, com sua presidência. Antes, durante quase 18 anos, eu exercera o cargo de primeiro ministro. Sempre dispus das prerrogativas necessárias para levar adiante a obra revolucionária, com o apoio da imensa maioria do povo.
Conhecendo meu estado crítico de saúde, muitos no exterior pensavam que minha renúncia provisória do cargo de presidente do Conselho de Estado, deixado em mãos do vice-presidente Raúl Castro Ruz em 31 de julho de 2006, era definitiva. O próprio Raúl, que por méritos pessoais ocupa também o cargo de ministro das FAR (Forças Armadas Revolucionárias), e os demais companheiros da direção do partido e do Estado, relutaram em considerar-me afastado de meus cargos, apesar de meu estado precário de saúde.
Era incômoda a minha posição, frente a um adversário que fez tudo que se podia imaginar para se desfazer de mim, e em nada me agradava satisfazê-lo.
Mais adiante pude alcançar novamente o completo domínio de minha mente, a possibilidade de ler e meditar muito, obrigado pelo repouso. Acompanhavam-me forças físicas suficientes para escrever por longas horas, que eu dividia com a recuperação e os programas pertinentes.
Um elementar senso-comum indicava-me que esta atividade estava ao meu alcance. Por outro lado, sempre tive a preocupação, ao falar de minha saúde, de evitar ilusões que, no caso de um desfecho adverso, trariam notícias traumáticas para nosso povo em meio à batalha. Minha primeira preocupação, depois de tantos anos de luta, era prepará-lo para minha ausência, sociológica e politicamente. Nunca deixei de assinalar que era uma convalescência ''não isenta de riscos''.
Meu desejo sempre foi cumprir meu dever, até o último alento. É o que posso oferecer.
Comunico a meus queridos compatriotas, que me fizeram a imensa honra de eleger-me recentemente como membro do Parlamento – em cujo seio se deve adotar acordos importantes para o destino de nossa revolução – que não aspirarei e nem pleiteiarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e comandante em chefe.
Em breves cartas dirigidas a Randy Alonso, diretor do programa Mesa Redonda da Televisão Nacional, divulgadas por solicitação minha, constavam discretamente elementos desta mensagem que escrevo hoje. Nem o destinatário das missivas conhecia o meu propósito. Eu confiava em Randy porque conheci-o bem quando era estudante universitário de Jornalismo, e eu me reunia quase todas as semanas com os principais representantes dos universitários, na biblioteca da vasta Casa de Kohly, que os abrigava. Hoje, todo o país é uma imensa universidade.
Parágrafos selecionados da carta enviada a Randy em 17 de dezembro de 2007:
''Minha mais profunda convicção é que as respostas para os problemas atuais da sociedade cubana – que possui uma escolaridade média de cerca de 12 anos, quase um milhão de graduados universitários e a possibilidade real de estudo para seus cidadãos, sem nenhuma discriminação – requerem mais variantes de respostas para cada problema concreto que as contidas em um tabuleiro de xadrez. Não se pode ignorar um só detalhe. Não se trata de um caminho fácil, se é que a inteligência do ser humano em uma sociedade revolucionária há de prevalecer sobre seus instintos.''
''Meu dever mais elementar é não me aferrar a cargos, nem muito menos obstruir o passo das pessoas mais jovens, mas trazer experiências e idéias, cujo modesto valor provém da época excepcional em que me coube viver.''
''Penso como Niemeyer (seu amigo, o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer), que é preciso ser conseqüente até o fim.''
E da carta de 8 de janeiro de 2008:
''...Sou decidido partidário do voto unido (um princípio que preserva o mérito ignorado). Foi ele que permitiu evitar as tendências a copiar o que vinha dos países do antigo campo socialista, entre elas o retrato de um candidato único, tão solitário como também solidário com Cuba. Respeito muito aquela primeira tentativa de construir o socialismo, graças à qual pudemos continuar pelo caminho escolhido.''
''Eu tinha muito presente que toda a glória do mundo cabe em um grão de milho'', declarava naquela carta.
Eu atraiçoaria portanto a minha consciência se ocupasse uma responsabilidade que precisa de energia e mobilidade totais, que não estou em condições físicas de oferecer. Explico-o sem drama.
Felizmente nosso processo ainda conta com quadros da velha guarda, junto com outros que eram muito jovens quando começou a primeira etapa da Revolução. Alguns deles se incorporaram quase meninos aos combatentes das montanhas e depois encheram o país de glória, , com seu heroísmo e suas missões internacionais. Contam com autoridade e experiência para garantir a substituição. Nosso processo dispõe igualmente da geração intermediária, que aprendeu junto conosco os elementos da complexa e quase inacessível arte de organizar e dirigir uma revolução.
O caminho sempre será difícil e precisará do esforço inteligente de todos. Desconfio dos atalhos aparentemente fáceis da apologética, ou de sua antítese, a autoflagelação. Devemos estar sempre preparado para as pior das variantes. Ser tão prudentes no êxito como firmes na adversidade. É um princípio que não se deve esquecer. O adversário a derrotar é sumamente forte, mas durante meio século nós o mantivemos a distância.
Não me despeço de vocês. Desejo apenas combater como um soldado das idéias. Continuarei escrevendo sob o título das Reflexões do companheiro Fidel. Será uma arma a mais, no arsenal com que se poderá contar. Talvez minha voz seja escutada. Serei cuidadoso.''
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Jaboatão: corrigindo e ampliando dados segundo IBGE
domingo, 17 de fevereiro de 2008
Sivuca.com lança campanha:VOCÊ JÁ CONVENCEU UM PARENTE OU AMIGO A CANCELAR A "VEJA"?
A parceria de Veja com Daniel Dantas prosseguiu no decorrer de 2006. Várias matérias, dossiês, especialmente os mais improváveis, pareciam terem sido fornecidos pelo banqueiro.
Na edição de 17 de maio de 2006, Veja fez sua aposta mais ousada.
O diretor Eurípedes Alcântara recebeu um dossiê de Dantas, sobre presumíveis contas de altas autoridades do governo no exterior. O mesmo dossiê foi encaminhado a outro membro do quarteto de Veja, Diogo Mainardi.
A tarefa de ir atrás das pistas do dossiê coube a Márcio Aith, o mesmo jornalista que cobrira o caso do dossiê da Kroll para a “Folha”.
Até então, Aith construíra uma sólida reputação de jornalista investigativo. Passou pela “Gazeta Mercantil” e “Folha”, tinha conhecimentos sobre mercado, balanços, economia, e caminhava para se transformar em um dos grandes repórteres da sua geração.
Saiu a campo e, em pouco tempo, constatou que o dossiê era uma falsificação. Tinha tudo para uma reportagem memorável.
O levantamento tinha sido feito por Frank Holder, ex-agente da CIA especializado em América Latina que, depois, largou o serviço secreto e montou uma firma de investigação – a Holder Associates – posteriormente adquirida pela Kroll.
Aith foi atrás de Holder na Suíça. Ouviu sua versão de que a lista tinha sido obtida no curso da investigação italiana sobre a parte brasileira dos escândalos da Parmalat. O repórter foi atrás de autoridades policiais de Milão – que investigavam o caso Parmalat – que afirmaram desconhecer a informação.
Holder, então, mudou a versão e informou que o dossiê tinha sido levantado pelo argentino José Luiz Manzano, ex-ministro e, segundo Aith, um dos símbolos da corrupção do governo Menen.
Aith foi atrás de Manzano que confirmou o dossiê e incumbiu assessores de passar mais dados. O material entregue apresentava inúmeras inconsistências. Estava configurado um novo dossiê Cayman.
Aith tinha conseguido juntar informações suficientes para lhe garantir a reportagem da sua vida, um quase certo Prêmio Esso de Reportagem.
Há um princípio básico de jornalismo: quando está configurado que a fonte tentou enganar o jornalista, é obrigação do jornalista denunciá-la. Eurípedes resistiu a divulgar o nome de Dantas. Houve discussão interna. Não havia como fugir do levantamento de Aith mas, por outro lado, Eurípedes queria defender o aliado.
Aith cedeu. De um lado, admitia-se que a fonte era Dantas. Mas foram tais e tantas as tentativas de salvar a cara do banqueiro, que a matéria transformou-se em um pterodáctilo, um bicho disforme e mal acabado.
O "prego sobre vinil" era claro.
Aith cometeu o erro de sua vida, concordando em assinar a matéria. Ganhou um boxe especial, cheio de elogios, e a primeira mancha grave na sua até então impecável folha de serviços jornalísticos. Veja não se limitava a apenas a “assassinatos de reputação” de terceiros, mas a destruir a reputação dos seus próprios jornalistas.
Começava pela capa. A chamada não mencionava dossiê falso. Pelo contrario, apresentava a falsificação como se fosse algo real:
“Daniel Dantas: o banqueiro-bomba. O seu arsenal tem até o numero da suposta conta de Lula no exterior"
A matéria não tinha pé nem cabeça. As investigações de Aith já tinham confirmado tratar-se de uma falsificação preparada por Dantas.
Mas o “lead” da matéria falava o contrario:
"O banqueiro Daniel Dantas está prestes a abrir um capítulo explosivo na investigação sobre os métodos da "organização criminosa" que se instalou no governo e o estrago causado por ela ao país".
O primeiro parágrafo inteiro, em vez de realçar o furo de Aith – a descoberta de que era um dossiê falso – dizia que:"Na sessão, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) revelou o teor de um documento no qual o banco Opportunity, controlado por Dantas, diz ter sofrido perseguição do governo Lula por rejeitar pedidos de propina de "dezenas de milhões de dólares" feitos por petistas em 2002 e 2003. A carta, escrita por advogados de Dantas e entregue à Justiça de Nova York, onde o banqueiro é processado pelo Citigroup por fraude e negligência, é só o começo de uma novela que, a julgar pela biografia de Dantas, não se resume a uma simples tentativa frustrada de achaque".
Prosseguia a matéria:
"Para defender-se das pressões que garante ter sofrido do PT nos últimos três anos e meio, Dantas acumulou toda sorte de informações que pôde coletar sobre seus algozes. A mais explosiva é uma relação de cardeais petistas que manteriam dinheiro escondido em paraísos fiscais".
Ia mais longe:
"Além disso, Dantas compilou metodicamente não só os pedidos de propina como também as contratações e os pagamentos efetivamente feitos para tentar aplacar as investidas do atual governo sobre seus interesses. Se pelo menos uma parte desse material for verdadeira, o governo Lula estará a caminho da desintegração"
Esse tipo de menção ao poder terrível do banqueiro era um convite ao achaque. Na mesma matéria, Veja justificava a publicação do dossiê como forma de prevenir achaques:
"Ao mesmo tempo, isso (a publicação do dossiê) impedirá que o banqueiro do Opportunity venha a utilizar os dados como instrumento de chantagem em que o maior prejudicado, ao final, seriam o país e suas instituições".
A conclusão final era risível:
"Por todos os meios legais, VEJA tentou confirmar a veracidade do material entregue por Manzano. Submetido a uma perícia contratada pela revista, o material apresentou inúmeras inconsistências, mas nenhuma suficientemente forte para eliminar completamente a possibilidade de os papéis conterem dados verídicos".
Só então entrava na reportagem o conteúdo apurado por Aith.
A entrevista armada
Pior: em uma matéria em que Dantas era desmascarado como autor de documentos comprovadamente falsos, Eurípedes colocou um membro do quarteto ligado a Dantas – Diogo Mainardi – para permitir ao próprio banqueiro fazer sua defesa (clique aqui).
Não era uma entrevista normal. Sua leitura induzia qualquer leitor atento a suspeitar que as perguntas foram formuladas por quem respondeu. Não se deram sequer ao trabalho de utilizar o padrão de formatação da revista para entrevistas ping-pong. É como se Mainardi tivesse ido até Dantas, recebido o questionário preparado pelo advogado, remetido para a revista, que o publicou na íntegra. Nem edição houve.
Cada pergunta levantava uma bola para o banqueiro bater em sua tecla de defesa: a de que seus problemas eram decorrentes de perseguição política – na mesma matéria em que se demonstrava que ele próprio recorria a dossiês falsos para achaques.
O nível do ping pong era da seguinte ordem:
POR QUE O GOVERNO QUERIA TIRAR O OPPORTUNITY DO COMANDO DA BRASIL TELECOM?Porque havia um acordo entre o PT e a Telemar para tomar os ativos da telecomunicação, em troca de dinheiro de campanha.
A TELEMAR ACABOU COMPRANDO A EMPRESA DO LULINHA. POR QUE VOCÊS TAMBÉM NEGOCIARAM COM ELE? ERA UM AGRADO AO PRESIDENTE LULA?Nós procuramos de todas as maneiras diminuir a hostilidade do governo.
O EX-PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL CÁSSIO CASSEB DISSE AO CITIBANK QUE LULA ODEIA VOCÊ.
Casseb disse também que ou a gente entregava o controle da companhia ou o governo iria passar por cima.
A entrevista, na qual provavelmente a única participação de Mainardi foi a assinatura, terminava apresentando Dantas como vitima de achacadores, e não como quem tinha acabado de produzir um dossiê falso, com o claro intuito de achacar:
"Agora releia a entrevista. Mas sabendo o seguinte: Daniel Dantas cedeu aos achacadores petistas. Ele e muitos outros".
Pelas informações que correram na época, o máximo que Aith conseguiu, como contrapartida ao fato de ter concordado em assinar aquele texto, foi uma matéria na edição seguinte, contando em detalhes como o dossiê chegou à revista: entregue pelo próprio Dantas ao diretor Eurípedes Alcântara (clique aqui). Eurípedes só cedeu à segunda matéria porque percebeu que a falta de limites o colocara na zona cinzenta que separa a legalidade da ilegalidade.
De nada adiantou o escândalo, de nada adiantou saber da capacidade do banqueiro em inventar dossiês. A mídia estava completamente anestesiada. Mesmo com o absurdo dessa matéria, o quarteto de Veja continuou com autorização para matar.
As referências a informações e dossiês de Dantas, ao seu poder ameaçador, passaram a ser freqüentes nas notas de Lauro Jardim e Mainardi.
A ponto de, na semana passada, em seu podcast no site da Veja, Mainardi continuar acenando com dossiês italianos para chantagear críticos. Minha série sobre a Veja estava ainda nos primeiros capítulos, mas já estava claro que Mainardi seria um dos próximos personagens.
No dia 7 de fevereiro passado, coloquei o seguinte post em meu blog:
Do último podcast de Diogo Mainardi:
Clique aqui para ouvir. Ele me relaciona entre os jornalistas "quintacolunistas" e enfatiza por duas vezes a palavra "dinheiro vivo" para se referir às malas de dinheiro da Telecom Itália.
No final do podcast, manda um aviso:
"Da próxima vez, antes de reclamar de mim, lembre-se: teimo em falar sobre o caso Telecom Itália porque ele pode revelar não apenas o destino das malas sujas de dólares, como o jogo sujo de sua escolta de jornalistas".
Esse mesmo recado aparece com destaque na chamada do podcast, no portal da Veja.
O Houaiss descreve assim a palavra chantagem:
"pressão exercida sobre alguém para obter dinheiro ou favores mediante ameaças de revelação de fatos criminosos ou escandalosos (verídicos ou não)".
Do lado de outros grandes veículos, silêncio, complacência, aceitação conformada do estupro semanal a que o jornalismo está sendo submetido.
Fonte: http://www.sivuca.com/voce-ja-convenceu-um-parente-ou-amigo-a-cancelar-a-veja
"Tropa de Elite" recebe o Urso de Ouro do Festival de cinema de Berlim
Ato Político em Brasília pede Reformas por um Brasil mais justo.
Convictos de que esses avanços exigem mudanças de vulto, as fundações João Mangabeira (PSB), Leonel Brizola - Alberto Pasqualini (PDT), Maurício Grabois (PCdoB), Republicana Brasileira (PRB) e Perseu Abramo (PT) estão se unindo em torno da necessidade de reformas democráticas, entre elas, a política, a tributária, a educacional, a agrária e a urbana.
Para construir uma coesão política em torno destas reformas, sistematizar melhor o conteúdo de cada uma delas e firmá-las como prioridade da agenda política do país, as fundações mencionadas com o apoio das lideranças das bancadas do PSB, PDT, PCdoB, PRB e PT promovem um ato político, na sede da Câmara dos Deputados, com a presença de suas principais personalidades, entre presidentes das legendas, parlamentares e lideranças do movimento social. Participe e conheça as alternativas para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento adequado às potencialidades do país e às demandas do povo brasileiro.
E MAIS
Líderes das bancadas do PSB, PDT, PCdoB, PRB e PT
LOCAL
Auditório Nereu Ramos da Câmarados Deputados, Brasília, DF
DATADia 20 de fevereiro, quarta-feira, 15h
INFORMAÇÕES
Direção Estadual do PCdoB reafirma pré-candidatura de Luciano Siqueira em clima de unidade e entusiasmo.
Além disso levantaram a necessidade de manter o partido e as forças que o apoiam a frente das prefeituras de Olinda , Camaragibe ,Goiana e Sanharó e disputar as cidades de Nazaré da Mata e Calumbi.A reunião ainda elegeu a Comissão Política do Partido e seu secretariado presidido por Alanir Cardoso.
UJS vence a 1ª Conferência Municipal de Juventude de Jaboatão
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Centenário de Olga Benário é lembrado no Brasil e Alemanha
A passagem dos 100 anos de nascimento da alemã Olga Benário Prestes, completados na terça-feira (12), foi lembrada pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) em discurso no Plenário. De origem judia, Olga, cujo nome verdadeiro era Maria Bergner, nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908, e passou à história como a revolucionária que se casou com o comunista brasileiro Luis Carlos Prestes e foi entregue aos nazistas por Getúlio Vargas. Ela também recebeu homenagens em Berlim, na Alemanha.
Homenagem em Berlim
O senador lembrou que Olga foi designada, em 1934, para garantir a chegada segura de Prestes ao Brasil depois de um período de estágio na então União Soviética. Clandestinos, articularam no país o movimento conhecido como Intentona Comunista de 1935, que eclodiu como uma revolta armada nas cidades de Natal, Recife e Rio de Janeiro.
Os dois acabaram presos. Apesar de protestos internacionais, ela foi entregue, grávida de sete meses, à polícia alemã, tendo passado três anos em um campo de concentração antes de ser enviada para a câmara de gás, em 1942.
"Olga Benário foi um modelo inquestionável de firmeza, coragem e convicção política. Reafirmamos os seus ideais de busca por um mundo justo, fraterno e solidário", disse o senador.
"Pedra de tropeço"
Em Berlim, Olga Benário Prestes também foi homenageada. Como ponto alto das homenagens que presta ao seu centenário, a Galeria Olga Benario de Berlim inaugurou "pedra de tropeço" em frente ao último endereço que a revolucionária ocupou na capital alemã, na calçada da Innstrasse 24, no bairro berlinense de Neukölln.
A "pedra de tropeço" foi inaugurada pela filha de Olga e Luis Carlos Prestes, a professora Anita Prestes, que nasceu em Berlim quando sua mãe estava na prisão feminina de Barnimstrasse.
"Pedras de tropeço" são pequenas placas de latão cravadas nas calçadas dos prédios onde moraram vítimas do Holocausto. Nelas, estão escritos o nome, data de nascimento, data de deportação e uma referência ao local e data de morte da vítima. A idéia partiu do artista alemão Gunter Demnig. Hoje, já existem mais de 13,5 mil marcos deste tipo espalhados por quatro países europeus.
Olga Benario nasceu em Munique, em 12 de fevereiro de 1908. No início dos anos de 1920, os arquivos policiais da República de Weimar já a classificavam como "agitadora comunista". Juntamente com seu parceiro, o comunista Otto Braun, ela se mudou aos 17 anos para Berlim-Neukölln, onde se tornou membro da Juventude Comunista.
Olga Benario e Otto Braun ocuparam um apartamento na Innstrasse 24 em Neukölln, tradicional bairro proletário berlinense. Foi neste endereço que foram presos. Logo libertada, Olga organizou a ação espetacular que resgatou seu companheiro Otto Braun da prisão de Moabit.
Disfarçados de estudantes de Direito, Olga e outros camaradas invadiram a sala de audiências para onde Braun era levado. Subjugaram os policiais e libertaram o preso. Após a operação, Olga e Braun fugiram para Moscou, onde Olga trabalhava para o movimento trabalhista internacional.
Intentona Comunista
Com Luís Carlos Prestes, Olga Benario partiu de Moscou para o Rio de Janeiro, em 1935. Durante a viagem, os dois se apaixonaram e tornaram-se um casal, vindo a organizar a Intentona Comunista de 1935.
Após a fracassada tentativa, Olga e Prestes foram presos e, apesar de protestos internacionais, ela foi entregue, em 1936, grávida de sua filha, à Gestapo pelo governo de Getúlio Vargas.
Em setembro do mesmo ano, Olga foi enviada à Alemanha. Em 27 de novembro de 1936, nascia Anita Prestes na maternidade da prisão feminina berlinense da Barnimstrasse. No começo de 1938, Olga foi separada de sua filha e enviada para o campo de concentração feminino de Lichtenburg. Depois foi levada para o campo de concentração de Ravensbrück, onde passou três anos antes de ser enviada para a câmara de gás em Bernburg, em 1942.
Mulher internacionalista
Em 12 de fevereiro de 1984, a Associação dos Perseguidos pelo Regime Nazista/Associação dos Antifascistas fundou a Galeria Olga Benario em Berlim-Neukölln. A galeria informa que três motivos justificaram a escolha do nome de Olga: por ser mulher, por ter uma relação próxima com o bairro de Neukölln e por ser uma internacionalista.
A galeria foi inaugurada com uma exposição sobre a vida de Olga Benario, que, para além da lembrança como revolucionária comunista, vem se tornando, nos últimos anos, um exemplo de coragem feminina para muitos alemães. Talvez por isto, os temas das exposições da galeria se expandiram para solidariedade internacional, imigrantes e asilo, movimento feminista, sindicatos, entre outros.
CARTA DA UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA A 1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE JUVENTUDE.
A UJS, entidade responsável pela campanha que aprovou o direito do voto aos 16 anos, vem dar sua contribuição ao importante debate sobre as políticas a serem executadas pelo poder público para juventude.
Nossa cidade é a 2ª maior do estado e a juventude não está na pauta dos governantes. Somos 28,5 % da população de Jaboatão, estamos nas escolas, nas faculdades, nos bairros, na periferia, nas igrejas, nas manifestações artísticas e culturais e nas fábricas.Somos a 25ª maior cidade do Brasil, com população superior a 4 capitais , existem aproximadamente 800 mil pessoas residindo aqui , no entanto , destas 40 mil são analfabetos e mais 40 mil são analfabetos funcionais.A juventude também é parte deste percentual.
Jaboatão não possui espaços de esporte, cultura e lazer para a juventude, os programas da atual administração municipal se resumem às extensões dos programas do Governo Federal, não há programas específicos para juventude.
As políticas públicas para juventude precisam apontar para inclusão social, para geração de emprego e renda, para ampliação da produção e divulgação das manifestações culturais juvenis da nossa terra.
Ser jovem em Jaboatão é duro, hoje são poucas oportunidades, muita violência, a maior contra a juventude em todo Pernambuco, e pouco espaço para bater uma bola, namorar e estar com os amigos.
Mudar esta situação é tarefa da juventude, a UJS propõe lutar por dias melhores e políticas que valorizem os jovens.A UJS está nas escolas, na luta contra redução da maioridade penal, contra o aumento das passagens, no movimento estudantil, cultural, religioso, dos bairros e sindical jaboatonense.
Faça parte dessa luta, vem pra UJS você também!
PROPOSTAS:
· Criação do Conselho Municipal de Juventude
· Reabertura do cine-teatro Samuel Campelo
· Criação da Secretaria Municipal de Juventude
· Contra a redução da maioridade penal
· Construção de espaços municipais de lazer, esporte e cultura como praças, quadras e pistas de skate.
· Pela implantação de Pontos de Cultura em conjunto com o Ministério da Cultura.
· Elaboração de um programa municipal pelo 1º emprego para juventude.
· Criação de Fórum Temático para Juventude no Orçamento Participativo municipal.
· Criação dos Centros de Juventude.
· Criação de espaços nas escolas para egressos do PROJOVEM com estágios e cursos profissionalizantes.
· Promover nas comunidades debates sobre juventude, gênero e sexualidade.
Visite e participe: http://www.orkut.com/Community.aspxcmm=43298873&refresh=1
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Filme WOLVERINE tem 1ª imagem divulgada.
Jaboatão precisa mudar.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Obama vence em três estados e lidera primárias
Após vitórias avassaladoras, o senador democrata Barack Obama passou esta quarta-feira discutindo a economia americana, enquanto sua rival democrata na escolha do candidato à presidência dos EUA, Hillary Clinton, escolheu focalizar as energias nas primárias de março, quando espera recuperar o terreno perdido.
Obama e o favorito dos republicanos, o senador John McCain, venceram com comodidade as primárias de terça-feira na Vírgínia, em Maryland e no Distrito de Colúmbia, a capital do país, o que aproxima McCain de assegurar sua designação como condidato dos republicanos para as eleições presidenciais de novembro.
Ao mesmo tempo, o senador democrata, que pode ser tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos, somava oito vitórias consecutivas sobre Hillary, em uma luta renhida que parece abrir uma nesga de vantagem para Obama.
Na quarta-feira, em uma fábrica da General Motors no Estado de Washington, que fará sua escolha na semana que vem, Obama ocupou-se da economia.
''Não estamos à beira de uma recessão devido a forças fora de nosso controle'', declarou. ''Foi o fracasso da liderança e a imaginação em Washington, culminando em décadas de decisões que foram postergadas sem levar em consideração as realidades da economia mundial''.
''Mas também sabemos que, neste momento, os cínicos já não podem dizer que nossa esperança é falsa'', continuou.
Hillary, por sua vez, procurou ocupar seu tempo com as primárias de Ohio e do Texas, dois estados muito povoados que votarão em três semanas e que são sua melhor esperança de recuperar a sua pré-candidatura.
As vitórias de terça-feira permitiram a Obama aumentar sua vantagem para 1.078 candidatos contra 969 de Hillaru, de acordo com a MSNBC. O número necessário para escolher o candidato dos democratas é de 2.025 delegados.
A ex-primeira dama, que pode vir a ser a primeira mulher presidente, viajou a El Paso, no Texas, antes que fosse abertaa apuração dos votos da primária de terça-feira, passando o dia no Estado e centrando sua campanha nos habitantes de origem latina, um setor que considera mais favorável a sua candidatura.
A analista Elena Mora, do Partido Comunista dos EUA, descreve que uma dos aspectos mais importantes da atual eleição nos Estados Unidos é que o Partido Republicano, que há alguns anos jactava-se de conquistar terrenos em meio aos latinos, tem perdido essa vantagem, e rapidamente.
''O apoio dos latinos a Hillary é uma coisa boa'', diz ela em sua análise no site do PC dos EUA. ''Ao mesmo tempo, devemos rejeitar a noção de que Obama não conquiste mais eleitores latinos, como foi mostrado nas primárias de Illinois, onde ele venceu por maioria, no Arizona, ele venceu por 44% e em outros estados onde a tendência a seu favor torna-se preponderante, à medida que seu nome se torna mais familiar na comunidade latina'', completa Elena.
A comunista americana também aponta as grosseiras simplificações da mídia corporativa americana. ''Tentar explicar os resultados reduzindo a questão para apenas uma questão de gênero e raça, de modo simplório, é um enorme desserviço ao povo americano e aos próprios candidatos'', comenta.
''É natural que mulheres queiram votar em uma mulher para a presidência, assim como os afro-americanos votem em um negro para presidente, mas muitos brancos estão também entusiasmados com a idéia de eleger um candidato negro'', comenta Elena.
Ela enfatiza que a principal questão, segundo ela, está em que os jovens estão entusiasmados em mudar o status quo e que ambos os pré-candidatos democratas representam essa mudança.
''Hillary ganha apoio por causa de seu histórico, especialmente em questões que afetam as mulheres, as crianças e as famílias, e porque ela tem sido uma dura crítica da direita em relação a muitas questões, inclusive econômicas. Obama tem ganho um grande apoio porque foi, desde o princípio, contra a guerra do Iraque, e porque conclamou as pessoas a acreditarem em um caminho melhor, um país melhor, em nosso melhor espírito'', comenta.
''Para muitos eleitores, o que mais interessa é quem dos dois poderá bater o candidato republicano. Essa é uma razão válida e importante para fazer a sua escolha'', finaliza Elena.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Novo link para sítio: Granma - a imprensa cubana
REFLEXÕES DO PRESIDENTE FIDEL CASTRO
Na já famosa superterça, um dia da semana em que numerosos Estados da União elegiam o candidato da sua preferência para a Presidência dos Estados Unidos, entre um grupo de candidatos. Um dos possíveis candidatos para substituir George W. Bush podia ser John McCain, por sua imagem projetada de herói e sua aliança com fortes adversários, como o ex-governador de Nova Iorque, Rudy Giuliani, outros aspirantes já lhe deram com prazer seu apoio. A intensa propaganda de fatores sociais, econômicos e políticos de grande peso em seu país, e seu estilo de atuação o tornavam o candidato com mais possibilidades. Apenas a extrema direita republicana, representada por Mitt Romney e Mike Huckabee, inconformada com algumas concessões intranscendentais de McCain, ainda ofereciam-lhe resistência em 5 de fevereiro. Depois Romney também depôs a aspiração em favor de McCain. Huckabee a mantém.
A luta pelo candidato é, no entanto, muito intensa no Partido Democrata. Ainda que, como é habitual, uma parte ativa da população dos Estados Unidos com direito de votar seja minoritária, escutam-se já todo tipo de opiniões e conjeturas sobre as consequências que terá para o país e para o mundo o resultado final da contenda eleitoral, se a humanidade escapa das aventuras bélicas de Bush.
Não me cabe falar da história de um candidato à Presidência dos Estados Unidos. Jamais fiz. Talvez, não o teria feito nunca. Por que desta vez?
McCain afirmou que alguns colegas dele foram torturados por agentes cubanos em Vietnã. Seus apologistas e especialistas em publicidade geralmente sublinham que o próprio McCain sofreu tais torturas por parte dos cubanos.
Espero que os cidadãos dos Estados Unidos compreendam que sou obrigado à análise pormenorizada deste candidato republicano e lhe replique. Vou fazê-lo a partir de considerações éticas.
No histórico de McCain aparece que foi prisioneiro de guerra no Vietnã desde 26 de outubro de 1967.
Como ele próprio conta, tinha naquela data 31 anos e levava a cabo a missão de ataque número 23. Seu avião, um A4 Skyhawk, foi interceptado sobre Hanói por um míssil antiaéreo. Devido ao impacto, perdeu o controle e se catapultou, caindo sobre o lago Truc Bach, no meio da cidade, com frcturas em ambos os braços e num joelho. Uma multidão patriótica, ao ver cair um agressor, recebeu-o com hostilidade. O próprio McCain exprime seu alívio naquele momento ao ver chegar um pelotão do exército.
O bombardeio sobre o Vietnã iniciado em 1965, era um fato comovente para a opinião internacional, muito sensibilizada com os ataques aéreos da superpotência contra um pequeno país do Terceiro Mundo, que foi tornado colônia da França a milhares de milhas da distante Europa. O povo de Vietnã lutou contra os ocupantes japoneses durante a Segunda Guerra Mundial e, já no fim, a França retomou o controle. Ho Chi Minh, o líder modesto e querido por todos, e Nguyen Giap, seu chefe militar, eram personagens admirados internacionalmente. A famosa Legião Francesa foi derrotada. Para tentar evitá-lo, as potências agressoras por um triz usa a arma nuclear em Diem Bien Phu.
Perante a opinião pública norte-americana, os nobres anamitas, como carinhosamente os chamou José Martí, de cultura e valores milenares, deviam ser apresentados como um povo bárbaro e indigno de existir. Em matéria de suspense e publicidade comercial, ninguém pode ganhar dos especialistas dos Estados Unidos. A especialidade foi utilizada sem limite algum para exaltar o caso dos prisioneiros de guerra, nomeadamente o de McCain.
Seguindo essa corrente, McCain afirmou depois que, o fato de que seu pai fosse almirante e comandante-em-chefe das forças estadunidenses no Pacífico, fez com que a resistência vietnamita lhe oferecesse uma libertação antecipada se reconhecia ter cometido crimes de guerra, o qual tinha rejeitado alegando que o Código Militar estabelece que os prisioneiros são libertados na ordem em que são capturados, e que isso significou cinco anos de prisão, golpes e torturas numa área do cárcere identificada pelos norte-americanos como "Hanoi Hilton".
A retirada final do Vietnã foi desastrosa. Um exército de meio milhão de homens treinados e armados até os dentes não pôde resistir o avanço dos patriotas vietnamitas. Saigão, a capital colonial, atual Ho Chi Minh, foi abandonada de forma vergonhosa pelos ocupantes e seus cúmplices, alguns deles, pendurados dos helicópteros. Os Estados Unidos perderam mais de 50 mil filhos valiosos, sem contar os aleijados. Gastaram US$500 bilhões naquela guerra sem impostos, sempre, de por si, desagradáveis. Nixon renunciou unilateralmente aos compromissos de Bretton Woods e criou as bases da atual crise financeira. Tudo que conseguiram foi um candidato para o Partido Republicano, 41 anos depois.
McCain, um dos numerosos pilotos norte-americanos abatidos e feridos nas guerras declaradas ou não de seu país, foi condecorado com a Estrela de Prata, a Legião de Emérito, a Cruz de Aviação por serviço destacado, a Estrela de Bronze e o Coração Púrpura.
Um filme para a televisão, baseado em suas memórias sobre as experiências como prisioneiro de guerra, foi exibido no Memorial Day de 2005 e se tornou famoso por seus vídeos e discursos em torno ao tema.
A pior afirmação que fez quanto a nosso país foi que interrogadores cubanos torturaram sistematicamente prisioneiros norte-americanos.
Perante as alucinantes palavras de McCain, interessei-me pelo assunto. Quis saber donde vinha essa lenda tão estranha. Pedi para que se procurassem os antecedentes da imputação. Informaram-me que existia um livro bem promovido, baseado no qual se fez o filme, escrito por McCain e seu assessor administrativo no Senado, Mark Salter, que continua trabalhando e redigindo com ele. Solicitei que fosse traduzido textualmente. Foi feito, como noutras ocasiões, em breve tempo, por pessoal qualificado. Título do livro: Faith of My Fathers, 349 páginas, publicado em 1999.
Sua acusação contra os revolucionários internacionalistas cubanos, utilizando a alcunha de Fidel para identificar um deles capaz de "torturar um prisioneiro até a morte", carece da mais mínima ética.
Gostaria lembrar-lhe, senhor McCain: Os mandamentos da religião que você pratica proíbem a mentira. Os anos de prisão e as feridas que recebeu como consequência dos seus ataques contra Hanói não o dispensam do dever moral da verdade. informar-lhe. Em Cuba foi levada a cabo uma rebelião contra um déspota imposto pelo governo dos Estados Unidos ao povo de Cuba em 10 de março de 1952, quando você estava a ponto de fazer 16 anos, e o governo republicano de um militar ilustre, Dwight D. Eisenhower — que por acaso foi a primeira pessoa a falar do complexo militar-industrial —, reconheceu e apoiou logo aquele governo. Eu era um um pouco mais velho que você, completaria em agosto, mês em que você também nasceu, 26 anos. Ainda Eisenhower não tinha terminado seu período presidencial, iniciado na década de 1950, alguns anos depois da fama ganhada pelo desembarque aliado no norte da França, com o apoio de 10 mil aviões e as mais poderosas forças navais conhecidas até essa data.
Tratava-se de uma guerra, formalmente declarada pelas potências que enfrentavam a Hitler, iniciada de surpresa pelos nazistas, que atacaram sem aviso nem prévia declaração de guerra. Um novo estilo de provocar grandes chacinas foi imposto à humanidade.
Em 1945 se utilizaram contra a população civil de Hiroshima e Nagasaki duas bombas de quase 20 quilotons cada uma. Visitei numa ocasião a primeira daquelas cidades.
Na década de 1950, o governo dos Estados Unidos chegou a construir tais armas de ataque nuclear, que uma delas, o MR17, chegou a pesar 19,05 toneladas, e media 7,49 metros, a qual podia transportar em seus bombardeiros e desencadear uma explosão de 20 megatons, equivalente a mil bombas como a que lançou sobre a primeira daquelas duas cidades em 6 de agosto de 1945. É um dado que faria enlouquecer Einstein, que, no meio de suas contradições, não manifestou muitas vezes remorsos pela arma que, sem pretendê-lo, ajudou a fabricar com suas teorias e descobertas científicas.
Quando triunfa a Revolução Cubana em 1º de janeiro de 1959, quase 15 anos depois da eclosão das primeiras armas nucleares, proclama a Lei de Reforma Agrária baseada no princípio de soberania nacional, consagrado pelo sangue dos milhões de combatentes que morreram naquela guerra, a resposta dos Estados Unidos foi um programa de atos ilegais e atentados terroristas contra o povo cubano, aprovados pelo próprio presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower.
O ataque pela Baía dos Porcos ocorreu seguindo instruções precisas do presidente dos Estados Unidos e os invasores foram escoltados por unidades navais, inclusive um porta-aviões de ataque. O primeiro assalto aéreo com aviões B-26 do governo norte-americano, que partiram de bases clandestinas, foi por surpresa, com o emprego de insígnias cubanas, mostrando-o à opinião mundial como uma sublevação da força aérea nacional.
O Sr. acusa os revolucionários cubanos de serem torturadores. Exorto-o seriamente a que apresente, pelo menos, um dos mais de mil prisioneiros apreendidos nos combates da Baía dos Porcos que tenha sido torturado. Eu estava ali, não protegido num longínquo posto geral de comando. Capturei pessoalmente, com alguns ajudantes, numerosos prisioneiros; passei diante de esquadras armadas, ainda ocultas por trás da vegetação da floresta, que paralisaram diante da presença do chefe da Revolução no lugar. Lamento ter que mencionar isto, que pode parecer altanaria, o qual detesto sinceramente.
Os prisioneiros eram cidadãos nascidos em Cuba, organizados por uma poderosa potência estrangeira, para lutarem contra seu próprio povo.
O Sr. se confessa partidário da pena capital para os delitos muito graves. Que atitude teria assumido ante tais atos? Quantos teria sancionado por essa traição? Em Cuba foram julgados alguns dos invasores que cometeram antes, sob as ordens de Batista, horrendos crimes contra os revolucionários cubanos.
Visitei os prisioneiros da Baía dos Porcos, como vocês chamam a invasão de Girón, em mais de uma ocasião, e falei com eles. Gosto de saber as motivações dos homens. Mostravam assombro e expressavam seu reconhecimento pelo respeito pessoal com que foram tratados.
O Sr. deveria saber que, enquanto se negociava a libertação mediante indenização com alimentos para crianças e medicamentos, o governo dos Estados Unidos organizava planos de assassinato contra minha pessoa. Há constatação disso nos escritos de pessoas que participaram da negociação.
Não me referirei pormenorizadamente à longa lista de centenas de tentativas de assassinato contra minha pessoa. Não se trata de uma invenção. Aparece em documentos oficiais divulgados pelo governo dos Estados Unidos.
Que ética subjaz em tais fatos, defendidos poelo Sr. com veemência, como questão de princípios?
Tentarei aprofundar esses temas.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Para o cantor e compositor paraibano Chico César a pirataria traz mais vantagens do que problemas para os artistas.
FONTE: NA PERIFERIA DO IMPÉRIO