"Com muita dificuldade, a mídia do chamado Primeiro Mundo conseguiu justificar o reconhecimento, por parte da Casa Branca e dos países da União Européia, da proclamação de independência unilateral do território de Kosovo. O argumento utilizado pelos estrategistas da OTAN era de que “após dez anos de 'ocupação' e a 'fuga' de 500 mil sérvios do território de Kosovo era mais que justo operar uma artificial divisão territorial da Sérvia, para dar à maioria étnica albanesa o poder de criar um novo Estado”.É evidente que ninguém acreditou que este novo Estado vai respeitar a minoria sérvia composta de 120 mil pessoas e que hoje – após os massacres de março de 2004 – ocupam a região nortenha de Mitrovica, a fronteira natural entre a Sérvia e o Kosovo.Por isso, a “grande mídia”, enfatizou os violentos ataques que grupos de extremistas nacionalistas promoveram na capital sérvia, Belgrado, contra as embaixadas dos EUA, Croácia, Grã-Bretanha, Alemanha, Turquia e a bancos italianos, franceses e austríacos para criminalizar, ainda mais, a Sérvia e seu povo. Uma operação que aliviava as responsabilidades da diplomacia ocidental que logo voltava a ameaçar a Sérvia de possíveis sanções caso a revolta continuasse." Leia mais o artigo de Achille Lollo no Brasil de Fato
Fonte: Na Periferia do Império
quarta-feira, 12 de março de 2008
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