Em sua nova roupagem e circulação nacional e gratuita o terceiro número do jornal do PCdoB A CLASSE OPERÁRIA começou a ser distribuído esta semana.Com ênfase no processo das eleições municipais que se avizinham o jornal aproveita para fazer um balanço das possibilidades e perspectivas das candidaturas comunistas.
Confira matéria abaixo:
Eleição 2008.
Hora da largada.
A campanha vem aí. Além dos partidos e candidatos, eleitores também precisam ficar alertas e votar nas melhores propostas para sua cidade e o Brasil
Em junho, mais precisamente no dia 6, as cidades brasileiras vão ser invadidas pela campanha eleitoral. Centenas de candidatos às prefeituras e às Câmaras Municipais vão ocupar as ruas dos nossos municípios, apresentando à população suas propostas para melhorar a vida das pessoas que enfrentam, no dia-a-dia, os problemas de transporte, moradia, saúde, habitação, educação, falta de infra-estrutura e tantos outros.Este mês será decisivo na preparação das eleições. Os partidos e pré-candidatos estão em intenso debate e negociação para a definição das candidaturas e das coligações. Mas esses movimentos não têm como único objetivo a eleição de outubro de 2008. As atenções também estão voltadas para a disputa presidencial que acontecerá daqui a dois anos. Afinal, o resultado eleitoral desse ano tem impacto direto em 2010.
O PCdoB vai ocupando seus espaços, com candidaturas competitivas em várias capitaisOs bastidores da política municipal não são apenas uma negociação local. Pelo contrário, os partidos nacionalmente estão definindo seus parceiros com olhos voltados para este futuro próximo. Sem dúvida que essa é uma preocupação importante e que deve interessar a todos: população e partidos. Ela não pode deixar em segundo plano o urgente tratamento dos problemas graves pelos quais passam as nossas cidades e, conseqüentemente, o povo que nela vive, em especial os mais carentes.Em que pé estão as negociaçõesO quadro que vai se desenhando mostra o aumento do racha na oposição, principalmente no PSDB que está tendo dificuldades em acomodar os interesses de lideranças como os do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o de São Paulo, José Serra e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Tudo porque os três são presidenciáveis em 2010.Ao lado dos partidos que compõem a base do presidente Lula, também surgem novidades. A criação do Bloco de Esquerda (composto pelo PCdoB, PSB, PDT, PRB, PHS, PAN e PMN) busca ocupar mais espaço e lançar, onde for possível, candidatura própria. Já o PT tem firmado alianças em alguns municípios com o PMDB, em outros encontra dificuldade de conquistar apoios, como em São Paulo, Rio Grande do Sul, e firma, até, alianças mais inesperadas, como em Belo Horizonte, onde sairá junto com o PSDB.O PCdoB também vai ocupando os seus espaços com candidaturas competitivas em várias capitais, como Aracajú, onde disputará a reeleição, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Florianópolis, com candidaturas que estão entre os primeiros lugares da pesquisa.
O PCdoB vai ocupando seus espaços, com candidaturas competitivas em várias capitaisOs bastidores da política municipal não são apenas uma negociação local. Pelo contrário, os partidos nacionalmente estão definindo seus parceiros com olhos voltados para este futuro próximo. Sem dúvida que essa é uma preocupação importante e que deve interessar a todos: população e partidos. Ela não pode deixar em segundo plano o urgente tratamento dos problemas graves pelos quais passam as nossas cidades e, conseqüentemente, o povo que nela vive, em especial os mais carentes.Em que pé estão as negociaçõesO quadro que vai se desenhando mostra o aumento do racha na oposição, principalmente no PSDB que está tendo dificuldades em acomodar os interesses de lideranças como os do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, o de São Paulo, José Serra e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Tudo porque os três são presidenciáveis em 2010.Ao lado dos partidos que compõem a base do presidente Lula, também surgem novidades. A criação do Bloco de Esquerda (composto pelo PCdoB, PSB, PDT, PRB, PHS, PAN e PMN) busca ocupar mais espaço e lançar, onde for possível, candidatura própria. Já o PT tem firmado alianças em alguns municípios com o PMDB, em outros encontra dificuldade de conquistar apoios, como em São Paulo, Rio Grande do Sul, e firma, até, alianças mais inesperadas, como em Belo Horizonte, onde sairá junto com o PSDB.O PCdoB também vai ocupando os seus espaços com candidaturas competitivas em várias capitais, como Aracajú, onde disputará a reeleição, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus, Florianópolis, com candidaturas que estão entre os primeiros lugares da pesquisa.
Para viver em cidades melhores
Mas todo esse movimento tem que resultar em candidaturas comprometidas em transformar as nossas cidades. E, nesses meses que antecedem a campanha eleitoral, também acontecem atividades preocupadas em investigar os principais problemas e a melhor forma para enfrentá-los. A realização de seminários para discutir esses temas acontecem por todo o país. Na capital gaúcha, por exemplo, o seminário “Porto Alegre Pode Mais”, reuniu mais de 250 lideranças e intelectuais da cidade. Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e outros municípios também têm feito atividades nesse sentido.Esses eventos têm confirmado o que as pesquisas apontam como sendo as principais preocupações da população. Segurança, trânsito, transporte e saúde. Problemas que não são de fácil solução, principalmente nas maiores cidades.Por isso, no palco das eleições, o eleitor não é apenas um espectador: é o ator principal. A largada está dada. Vamos fortalecer as candidaturas comprometidas com a melhora das cidades e com o desenvolvimento e as mudanças no Brasil.
Problemas urbanos generalizados
No Brasil, existem 5.564 municípios. Eles estão concentrados nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro que têm, juntos, 40% das cidades brasileiras. Em termos de produção de riquezas, os dados do IBGE mostram que ela é muito concentrada. Em 2007, apenas cinco municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Belo Horizonte) produziram um quarto de toda a riqueza gerada no Brasil. O país tem 26 regiões metropolitanas que existem no país, com 68 milhões de habitantes. São Paulo é a maior, com quase 20 milhões de moradores. Nelas, as favelas proliferam. São 3.905, sendo 1.548 em São Paulo e 811 no Rio de Janeiro.A coisa vai mal principalmente quando se trata de habitação, água, esgoto, lixo, transporte coletivo e segurança.
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