No verão europeu de de 1999, entre 100 e 300 sérvios, prisioneiros da guerrilha Exército de Libertação de Kosovo (UÇK), um movimento nacionalista degenerado comprado pelos Estados Unidos, teriam sido levados para a Albânia, com a cumplicidade do atual primeiro-ministro de Kosovo e ex-líder guerrilheiro Hashim Thaçi, para que seus órgãos fossem extraidos e comercializados.A denúncia, negada pelos atuais líderes kosovares, está no livro "A caça", de autoria da ex-promotora do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia (TPI), Carla del Ponte, em parceria com Chuck Sudetic, jornalista do New York Times. Segundo o livro, esses órgãos eram enviados desde o aeroporto de Tirana para clínicas no estrangeiro. "As vítimas privadas de um rim eram de novo encerradas em uma instalação até o momento em que eram mortas para a retirada de outros órgãos".Segundo o ex-comandante da Otan no Kosovo, major-general Lewis Mackenzie, a região "tornou-se a capital européia do crime. O comércio de escravos sexuais ali floresce. A província transformou-se na placa giratória da droga para a Europa e a América do Norte e o cúmulo é que a maior parte das drogas provém de um outro país 'libertado' pelo Ocidente: o Afeganistão. Os membros do UÇK, que foi desmobilizado mas não desmantelado, participam tanto nesse tráfico como no governo".Recentemente lideres do UÇK foram absolvidos pelo TPI devido a falta de provas das acusações de crimes de tortura, violação e homicídio de civis sérvios. Várias testemunhas ameaçadas se negaram a prestar depoimentos. “O tribunal ficou com a forte impressão de que o julgamento decorreu numa atmosfera em que as testemunhas não se sentiam seguras”, afirmou o juiz presidente.Fica no Kosovo a maior base militar construinda pelos Estados Unidos desde a guerra do Vietnã, o campo Bondsteel, uma área arrendada somente por 99 anos.
FONTE: Na Periferia do Império.
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